Este complexo arqueológico permaneceu escondido até há 100 anos atrás quando em 1911 o explorador norte americano, Hiram Bingham o tornou público.
Pensa-se que tenha sido uma cidade sagrada onde residia gente escolhida, provavelmente da nobreza Inca.
De difícil acesso nunca foi atacada pelos espanhóis.
Tem duas zonas distintas, uma reservada ao sector urbano onde se situavam os templos e outra em socalcos para a agricultura.
Pelo que ouvi os Incas eram peritos em astronomia construindo em sítios estratégicos janelas que determinavam a chegada dos solstícios de Verão e o de Inverno e ainda determinaram com precisão o norte magnético e o geográfico.
Muito mistério continua ao redor de toda esta construção, onde nada é deixado ao acaso e tudo parece ter uma razão de ser.
Actualmente é permitida diariamente a entrada a 2500 pessoas, o que acho demasiado, dado o perigo que por vezes pode surgir com quedas devido às escadas demasiado toscas e acidentadas. A Unesco está a estudar a hipótese de reduzir este número para 250.
Visitar Machu Picchu foi a concretização de um sonho que tinha há muito.
Sente-se uma energia e uma paz muito especial e a magnificência deste local deixou-me sem palavras.
Novembro de 2011