Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2013
"A hora de consertar o telhado é quando o sol está brilhando"
John Kennedy
Janeiro de 2013
Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013
"Creio que o melhor é partir, ir-me e não fugir. Que tudo acabe num instante. Oxalá"
Frida Kahlo
Praia do Baleal
Janeiro de 2013
Terça-feira, 29 de Janeiro de 2013
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Oswaldo Montenegro
Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013
Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego...
Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece...
Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente...
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
No jardim do museu do Oriente
Janeiro de 2013
Domingo, 27 de Janeiro de 2013
Tudo é ousado para quem a nada se atreve.
Fernando Pessoa
Na estação de metro do Aeroporto
Janeiro de 2013
Sábado, 26 de Janeiro de 2013
Enche o mundo de cor, pinta a vida de sonhos,
não tem um sonho de vida, mas transforma o mundo de quem passa,
em alegria e sorrisos que desfazem qualquer sombra de dor.
Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013
...pousou por aqui, veio não sei de onde, fazer não sei o quê e por aqui se mantém.
Trará uma mensagem do além? Ou simplesmente achou que aterrar aqui era um local seguro?
Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2013
As melhores horas do dia são as que dedicamos aos outros em grandes momentos de ternura!
Isache
Terça-feira, 22 de Janeiro de 2013
Já cansada de tormentas
De águas revoltas e barrentas
voltei ao velho cais.
Aportei segura, sozinha...
na bruma da noite que chegava
no silêncio das águas...
naquele recanto só meu
onde descansei minhas mágoas.
E ali fiquei entre céu e mar
desejando talvez em vão
poder para sempre descansar...
mas eu sei, eu sei que sei
que amanhã quando o sol raiar
serei expulsa deste cais
e continuarei a navegar.
Domingo, 20 de Janeiro de 2013
Gota de água
Eu, quando choro,
não choro eu.
Chora aquilo que nos homens
em todo o tempo sofreu.
As lágrimas são as minhas
mas o choro não é meu. "
António Gedeão in Movimento Perpétuo
Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2013
Hoje recordei a minha primeira bicicleta
Lembrei como voava entre carreiros e vielas
Dos tombos que dei e das arranhadelas,
sem lágrimas continuava
Sorriso no rosto
cabelos ao vento
sem destino...
Hoje gostava de sentir o mesmo
com as quedas, levantar-me
E continuar a sorrir.
Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2013
Brevemente numa loja perto de si.
Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2013
Desamarrar os nós
Soltar amarras
Vivendo apenas,
desapegar..soltar...e voar
Para que os nós de nós
deixem de ser duras penas.
Terça-feira, 15 de Janeiro de 2013
Sinta o cheiro da luz
E a claridade das flores
Sinta o calor da chuva
Tome um banho de sol
Alimente-se de ar e respire o alimento
Beije as pessoas com palavras
Ouça o silêncio
Beba um sorriso e ofereça o seu
Não perca uma gota
Forme canções com gestos
Escreva com os pés
Não busque explicação para tudo
Justifique sua existência
Não peça nada, mereça tudo
Esteja, não seja
Morra de amor
Viva, antes de morrer
Victor Chaves
Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2013
...porque quando penso que está tudo direito, sai tudo torto.
Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples.
Manuel Bandeira
Sábado, 12 de Janeiro de 2013
Na sonoridade do silêncio consegue-se escutar a vibrante tranquilidade da vida.
Joni Baltar
Entardecer na Lagoa de Óbidos
Dezembro de 2013
Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2013
O pastor amoroso perdeu o cajado,
E as ovelhas tresmalharam-se pela encosta,
E de tanto pensar, nem tocou a flauta que trouxe para tocar.
Ninguém lhe apareceu ou desapareceu.
Nunca mais encontrou o cajado.
Outros, praguejando contra ele, recolheram-lhe as ovelhas.
Ninguém o tinha amado, afinal.
Quando se ergueu da encosta e da verdade falsa, viu tudo:
Os grandes vales cheios dos mesmos verdes de sempre,
As grandes montanhas longe, mais reais que qualquer sentimento,
A realidade toda, com o céu e o ar e os campos que existem,
estão presentes.
(E de novo o ar, que lhe faltara tanto tempo, lhe entrou fresco
nos pulmões)
E sentiu que de novo o ar lhe abria, mas com dor,
uma liberdade
no peito
Fernando Pessoa
Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2013
Não há costureiro que consiga remendar.
Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2013
Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço
Chico Xavier
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