O abutre-fouveiro (Gyps fulvus), também conhecido pelo nome de grifo, é um abutre que pode ser observado nas montanhas do sul da Europa do sudoeste asiático e da África . Tais abutres chegam a medir até 1 metro de comprimento e 2,7 metros de envergadura, e pesam de 6 a 12 kg.

Alimenta-se quase exclusivamente de carne morta, passando longo tempo a pairar alto no céu à procura de cadáveres, voando em círculos. Em voo tem uma silhueta típica, enormes asas, muito maiores que o corpo, cauda curta e arredondada, completamente aberta, e pescoço encolhido. É normalmente gregário e estabelece colónias  até 200 casais. Registaram-se casos raros de grifos atacarem presas vivas, especialmente animais jovens, fracos ou doentes.

Uma frase que gostei para ilustrar esta foto:

" É melhor cairmos nas garras dos abutres do que nas dos lisonjeadores: no primeiro caso seremos devorados já mortos; no se­gundo, ainda vivos. "

(desconheço o autor) 

Só porque a água está calma, não pensem que não há crocodilos.

Provérbio Malaio

Sem pressa, olham-me de lado, esperam que algum peixe incauto lhes sirva de repasto, depois batem as enormes asas e voam placidamente para um outro local não muito distante em que a água os possa refrescar. e fiquem longe dos que como eu pararam para os contemplar.

Após alguns voos, cruzando diversos países de África, eis que chego, cansada, mas feliz! 

África exerce em mim um fascínio especial, talvez pela simplicidade das gentes, pelo cheiro, pelas cores, pelos sons da noite, pela imensidão de tudo o que vejo e que me faz sentir pequenina  relembrando que sou um minúsculo ponto , neste universo maravilhoso com que a natureza nos brinda.

Tirei centenas de fotos, já apaguei outras tantas e algumas vão aparecer por aqui, boas ou más, são a expressão do muito que vivi e experienciei.

Para que no futuro não me tenha de alongar com grandes explicações, fica aqui a rota que tomei, depois irei colocando aleatoriamente as fotos.

Parti a 12 de Novembro rumo ao Dubai onde estive apenas dois dias, que foram suficientes para conhecer a cidade, pena que tenha sido de autocarro.

A 15 voei para Cape Town, Table Mountain & Robben Island. A 17 visitei 3 herdades de vinho e aí foi uma perdição, mas antes fui até ao Cabo da Boa Esperança e à baía dos pinguins (Boulders Beach)

Rumei para o Botswana, aí passeei de canoa no Delta de Okavango e fiz alguns safaris, onde tive o privilégio de ver toda a bicharada da selva bem perto de mim.

Sobrevoei num helicóptero as cataratas Victória e finalmente embarquei numa pequena avioneta para o Uganda, um dos países que mais me surpreendeu, pelo verde da paisagem, pelo sorriso das pessoas e por finalmente ter chegado ao Bwindi, uma floresta impenetrável, maravilha da natureza e Património Mundial da Unesco. Regressei ao Dubai onde quase me ia cruzando com o Presidente da República

Outros detalhes chegarão com as fotos.

Obrigada a todos os que na minha ausência me visitaram.