A cópia
Já lá vai o tempo em que copiava letras, hoje copio cores. Como o tempo muda!
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Já lá vai o tempo em que copiava letras, hoje copio cores. Como o tempo muda!
Por aqui passeio entre ruas estreitas e empedradas contemplando as paredes caiadas de branco, de vasos dependurados nas janelas, das trepadeiras de flores que emolduram certas portas, dos telhados com telhas de canudo, das chaminés, das inúmeras igrejas, dos candeeiros e o meu encanto por esta vila é sempre o mesmo, como se fosse a primeira vez.
Talvez seja o tema mais fotografado neste blog, onde mostrei cenas do quotidiano, festivais de chocolate. mercados medievais ou Óbidos vila Natal, embora reconheça que alguns destes eventos já tiveram melhores dias.
Foi aqui que vivi 7 dos melhores anos da minha carreira profissional, daí talvez este meu sobe desce quase semanal por esta vila onde os motivos para fotografar nunca se esgotam
Tanta gente com casa...tanta casa sem gente!
A Neve
A neve pôs uma toalha calada sobre tudo.
Não se sente senão o que se passa dentro de casa.
Embrulho-me num cobertor e não penso sequer em pensar.
Sinto um gozo de animal e vagamente penso,
E adormeço sem menos utilidade que todas as ações do mundo.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Lapónia-Dezembro de 2010
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