Ainda sabe bem estar na praia.

Gosto de me sentar aqui, e sentir o cheiro do mar.

Aproveito para meditar e esvaziar a mente e por momentos ter a sensação que estou fora do mundo, digamos que é o momento zen.

Do mar seja em que altura for.
De sentir o cheiro a maresia.
De passear na areia.
De o ver de longe e sentir que quando estou perto nunca me sinto só.

Sem gente, sozinha, a pandemia apesar de não ser nada de bom, tem a vantagem de poder estar e contemplar, sem medo de contágios.

"Quem contempla um final de tarde, em breve será contemplado com um excelente amanhecer."

Carlos Moraes Queiroz

Lagoa de Óbidos, numa margem a praia da da Foz do Arelho, na margem sul a praia do Bom Sucesso.
Mesmo em dias de sol, há sempre um ventinho irritante, vento esse que agrada aos que praticam Parapente que aproveitam  para se lançarem de um maciço calcário  (o Gronho) e é vê-los cruzarem o céu num espectáculo de cor, que é um prazer para quem vê e mais para quem pratica.
Como não se pode ter tudo, há sempre uma duna acolhedora onde me refugio e assim tenho o melhor de dois mundos, sol e cores no céu.

O primeiro dia do ano brindou-nos com um momento fabuloso de sol.
Aproveitei para dar um passeio no areal que fica entre o mar e a Lagoa de Óbidos.
Foi um banho de energia!

A Junta de Freguesia da Foz do Arelho inaugurou no passado sábado um presépio reciclado, com 800 figuras, em redor da sede da autarquia, que está a ser uma atração, a avaliar pela quantidade de visitantes que teve nos primeiros dias, que se estima já ultrapassarem alguns milhares.