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Existe um Olhar

"Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido." Confúcio Criei este blog para registar momentos através da fotografia, recordando tudo o que vivi e aprendi.

Existe um Olhar

"Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido." Confúcio Criei este blog para registar momentos através da fotografia, recordando tudo o que vivi e aprendi.

A visita do Malaquias


Existe um Olhar

26.03.20

DSC_0334.jpg

O Malaquias era um cavalo que vivia algures numa planície alentejana.
Como tinha liberdade, habituou-se a aproximar-se do quintal da D. Etelvina. Ela era simpática e de vez em quando dava-lhe uma cenourinha.
Nos últimos tempos estranhou não ver a senhora. O jardim deixou  de estar cuidado e as janelas não se abriam.
Encostou-se um pouco mais à cerca de arame, a senhora ouviu o barulho, veio à janela, afastou as cortinas, sorriu e acenou-lhe.
Ele não achou normal o comportamento dela e afastou-se em passo lento.
Todos os que estamos do lado de cá, entendemos a razão do isolamento da D. Etelvina, mas é difícil para um cavalo perceber o que se está a passar.

 

O leitor


Existe um Olhar

27.02.20

IMG_9516.JPG

Esta escultura encontrei-a em Bad Ragaz, uma localidade que fica  no cantão de St. Gallen na Suíça.
Tem um hotel de 5* onde há águas termais.
Todo o espaço é rodeado de belos jardins com muitas esculturas, um lago e uma zona pedonal onde o verde é relaxante.
Todos os anos há novas esculturas e este leitor ainda não conhecia.
Foi bom ir, pena ter começado a nevar.

No jardim


Existe um Olhar

01.04.17

IMG_2150.JPG

Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.

Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.

Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.

António Ramos Rosa, in "Volante Verde"

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