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Existe um Olhar

"Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido." Confúcio Criei este blog para registar momentos através da fotografia, recordando tudo o que vivi e aprendi.

Existe um Olhar

"Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido." Confúcio Criei este blog para registar momentos através da fotografia, recordando tudo o que vivi e aprendi.

Neve na Lapónia


Existe um Olhar

18.01.24

Lapónia 247.jpg


Há uns anos atrás viajei até à Lapónia. Passei lá o Natal e passagem de ano.
Confesso que foi uma viagem que não me seduziu, não que não goste de frio e neve, mas o mais difícil foi ter apenas, três horas de dia, ou melhor, cinza, depois mergulhavámos na mais profunda escuridão.
A comida era pouco variada , basicamente era quase sempre salmão.

Andávamos quase sempre numa moto de neve.
Nem tudo foi desagradável, já deixei aqui e aqui imagens que me cativaram, mas é uma viagem que não repetiria.

 

A neve


Existe um Olhar

16.01.11

 

 

A Neve

 

A neve pôs uma toalha calada sobre tudo.
Não se sente senão o que se passa dentro de casa.
Embrulho-me num cobertor e não penso sequer em pensar.
Sinto um gozo de animal e vagamente penso,
E adormeço sem menos utilidade que todas as ações do mundo.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa

 

Lapónia-Dezembro de 2010

Só vou por onde me levam os meus passos


Existe um Olhar

07.01.11

 

"Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: «vem por aqui»?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí..."

in, Cântico Negro (José Régio)
Na aldeia do Pai Natal- Lapónia
Dezembro de 2010

Onde gelei a semana passada


Existe um Olhar

02.01.11

Lapónia filandesa, no Ártico onde a temperatura mais alta eram 17 graus negativos.

Pegar na máquina fotográfica não foi fácil, porque mais de cinco minutos sem dois pares de luvas era insuportável.

O céu cinzento, apenas cinco horas de luz e noites intermináveis.

Uma experiência marcante, difícil, mas inesquecível.

 

 

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