Nasceu pobre, mas deixou uma riqueza imensa em acções e palavras, o que prova que não são os carros topo de gama, as roupas ou uma bela casa que são a verdadeira riqueza.

Ouvi dizer que nasci de uma sementinha trazida na patinha de alguma ave, ou então foi o vento.
Caí no meio de um campo baldio e fui crescendo. Ninguém cuidou de mim, fui sobrevivendo ao sabor da chuva, ou da seca, mas tenho resistido.
Não me queixo, porque muitas como eu não tiveram a mesma sorte e foram desaparecendo demasiado cedo.
Por enquanto continuo por aqui de cabeça erguida, consciente de que um dia o meu fim chegará.
Sou uma flor simples e por ser a lei natural da vida, sei que também eu partirei, contudo, fá-lo-ei feliz por ter a certeza que fui a cor que alegrou a vida de alguns que passaram por mim.

Hoje dia de S. Valentim, alguns hotéis e restaurantes esmeraram-se nas ofertas para quem quer festejar este dia. O comércio também saiu a ganhar.
Há-os que querem demonstrar de uma maneira especial o amor e carinho que sentem pelo seu par, mesmo que seja só neste dia, embora eu ache que todos os dias servem para celebrar o Amor.

Mas há um amor maior, aquele que sentem os papás quando estão à espera que nasça o seu primeiro filho, como é o caso de uma pessoa de família, que muito estimo.
Tenho assistido aos preparativos da chegada e fico emocionada com o carinho, atenção, desvelo e muito amor com que esperam muito em breve a chegada da primeira filha.
Para eles (pais) não há dias de S. Valentim, certamente todos os momentos serão de um amor incondicional, que não se explica, a esse eu chamo " Um Amor Maior"