Para lembrar os que fogem da guerra
Existe um Olhar
31.08.21
Tinha por aqui esta foto que tirei numa rua da Suíça, há já algum tempo.
Hoje, achei que fazia sentido colocá-la, porque me lembro todos os dias dos que tentam fugir do Afeganistão.
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Existe um Olhar
31.08.21
Tinha por aqui esta foto que tirei numa rua da Suíça, há já algum tempo.
Hoje, achei que fazia sentido colocá-la, porque me lembro todos os dias dos que tentam fugir do Afeganistão.
Existe um Olhar
01.09.15
Lembro-me bem, e lembra-se certamente quem se interessou por estes temas, que na II Guerra Mundial um dos problemas mais pungentes foi o drama dos refugiados.
Fugiam de zonas ameaçadas pela guerra e em multidões batiam à porta da Suiça, da Áustria, da Itália, da Polónia, de Portugal – eram muitas vezes rejeitados e lá voltavam a pedir a outrem asilo e agasalho para não morrer.
Milhares morreram de fome, de frio, de doenças terríveis contraídas em ambiente de guerra.
70 anos depois o fenómeno repete-se, mostrando que a humanidade pouco aprendeu com os erros e os dramas do passado.
O que está neste momento a acontecer no Mediterrâneo com as mortes por afogamento de centenas/milhares de pessoas perante uma Europa insensível e autista, é uma vergonha e um evidente sintoma da incapacidade europeia para lidar com a realidade.
Enquanto o problema não é resolvido a montante, criando-se condições para as pessoas viverem com dignidade na Síria, na Líbia ou no Afeganistão, todos, em especial os países mais prósperos, têm a obrigação de serem solidários e compassivos para com essa humanidade que sofre.
Texto de Francisco Bruto da Costa
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