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Existe um Olhar

"Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido." Confúcio Criei este blog para registar momentos através da fotografia, recordando tudo o que vivi e aprendi.

Existe um Olhar

"Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido." Confúcio Criei este blog para registar momentos através da fotografia, recordando tudo o que vivi e aprendi.

A tristeza do galo


Existe um Olhar

05.02.24

IMG_0595.JPG

O galo, já de uma certa idade, vivia triste, porque já não tinha a fogosidade de outrora.

Tempos houve em que mal o dia amanhecia acordava toda a gente e punha todo o galinheiro em alvoroço.
Foi substituído por outro mais novo e aninhado a um canto num monte de palha, já nada o fazia feliz.

Vivia apavorado com a ideia de que um dia a ti Alzira, sua dona, o depenasse e metesse no forno com umas batatinhas assadas. Um dia isso aconteceu no aniversário de um dos seus netos.
Felizmente houve uma pessoa de seu nome Manu, que o fotografou. Foi colocado numa moldura, que hoje está dependurada na sala e quando a família se junta, olham para o retrato e recordam a delícia do pitéu e nem sequer recordam as qualidades de bom cantor.
A vida tem destas coisas e todos sabemos que nada é eterno.

 

 

O mundo anda de pernas para o ar


Existe um Olhar

18.01.21

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Regra geral sou uma pessoa optimista e de bem com a vida.
Nesta altura sinto que tudo se vai desvanecendo e o que eu dava como certo, inverteu-se.

Perderam-se valores, a honestidade foi substituída por falsidade, amigos de sempre vão desaparecendo. Prolifera o egoísmo, a mentira e a desumanidade. A gentileza vai-se perdendo; perdão, desculpa, parecem palavras que foram abolidas do dicionário.
No campo político assiste-se a uma rol de acusações e esgrimam-se argumentos descabidos
Portugal, conhecido por esse mundo fora, através da música, do desporto, das artes, hoje é um país campeão em número de infectados, ambulâncias que esperam em fila nos hospitais, passeios sem máscara, parece que o mal só acontece aos outros, há uma inconsciência e desrespeito pelo outro, de bradar aos céus.
Há quatro dias que não saio de casa e fotografar, o meu hobby preferido, foi colocado de lado.
Será que o mundo está ao contrário, ou sou eu que estou a ver tudo mais negro?

 

 

No Porto


Existe um Olhar

23.06.20

1-IMG_5891.JPG

Há uns tempos atrás fui ao Porto, calcorreei ruas e ruelas e cheguei à Ribeira.
Muita gente, muita cor, alegria e animação.

Hoje, este espaço está vazio.
Dia de S. João  e a pandemia veio transformar a vida de uma cidade e tudo ficou mais triste.
Resta-nos a esperança de que para o ano, a vida na Invicta e em todo o país volte à normalidade.

 

Para todas as mães


Existe um Olhar

03.05.20

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Nas minhas incursões pelo mundo, tenho visto mães tristes, amarguradas e sem saberem o que fazer da vida.
Não há casas condignas, não há comer para os filhos, por vezes são mal tratadas e sofrem de violência doméstica, contudo, reconheço que não é só lá fora que se observa este cenário, cá dentro e com o aparecimento da pandemia, há casos idênticos e dramáticos. De louvar a ajuda humanitária de muitos, que sem receberam nada em troca, vão minimizando a carência de tantas famílias.
Gostava de poder ajudar com uma palavra amiga, de estar junto, de confortar, de transmitir tudo o que me vai na alma e de incutir-lhes no coração, que tudo vai ficar bem e que dias melhores virão.

Será que as palavras chegam? Penso que não. Precisamos de acção e de partilhas.


Neste dia de todas as mães deixo o meu carinho, o meu abraço virtual e a admiração por todas as guerreiras.
Acho que nenhuma mãe deveria sofrer, elas são o suporte deste mundo em que vivemos.
Para todas o meu bem- haja!

 

Talvez seja tristeza


Existe um Olhar

23.02.20

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Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.

Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a ter.

Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.

Fernando Pessoa

 

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